por Marlene João, em 2024-07-02

Um olhar atento

Os males deste século, são conhecidos.

Oficialmente, o século XXI(21) começou em 2001. Esta data, marca o início de uma grande mudança no mundo. E isto, não deveria ser surpresa para mim nem para você. É compreensível que a cada novo ano, mudanças aconteçam, a cada nova década, uma outra mudança ocorra, e assim respectivamente.

Num estudo feito pelo Departamento de Assuntos Económicos e Socias da Nações Unidas em 2022, estima que a população mundial tenha alcançado o número de 8 mil milhões de pessoas. Isto mesmo que você leu, 8 mil milhões de seres humanos que neste ano de 2024, deve ter aumentado, com certeza. No meio deste número, existe uma percentagem que cabe a juventude. Costuma-se dizer que, a juventude é a força motriz de uma sociedade e, é nesta força motriz, que os males deste século têm consumido. Elas invadem a mente dos jovens, perturbam o seu coração e criam uma crise de Identidade no seio da juventude.

Especialistas em psicologia, enumeram várias causas para a depressão e a ansiedade que afecta mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro. Este dado, divulgado pela Organização Mundial da Saúde( OMS) chega a assustar. Nós séculos passados, a depressão e a ansiedade não era tão comum como nos dias de hoje. E isto, não é frescura nem moda.

Este número, nos faz pensar que a cada canto do mundo, a cada esquina de um país, a cada beco de uma cidade, existe um jovem que sofra de depressão e ansiedade.

O trauma na infância é uma das causas apontadas pelos especialistas em saúde mental dentre tantas outras, que chama a minha atenção. Esta causa suscita em mim uma dúvida, será que os pais falharam em proteger os seus filhos desde o berço? É uma pergunta que merece uma resposta. Isso não é uma forma de culpabilizar alguém, porém devemos começar a pensar em que  ambiente familiar as crianças nascem? Até que ponto, a base familiar influencia na construção de Identidade de um jovem? Já dizia o dito popular, o mal deve ser cortado pela raíz.

O tema depressão e ansiedade precisa de novas abordagens de estudo pelos especialistas, uma análise crítica dos académicos e um olhar atento da sociedade.

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