por Garcia Da Vinci, em 2021-05-15

--Quando--

Quando o sol raiar e a tua pele queimar aí já não vou mais estar para te tapar, Quando eu gritei ao mundo que te amo e quero sempre te cuidar, lembro de você me empurrar e negar, 
Agora eu sei que quando a brisa com o meu cheiro soprar você vai me procurar.

Quando eu prometi que seria até o infinito, você apenas me olhou e tudo passou num piscar de olhos. 
Quando nada de mim restar você ainda vai me perceber. 
Quando a solidão chegar você vai me entender, 
Mas não vai mais me encontrar... 
Quando a Saudade da avidez da dor desse amor que já não vive e nem sequer morreu, dos discursos em verbos e poemas que de ti clamei e o amor que naquela época te dei.

Quando a sol expor o seu brilho no horizonte você de mim vai lembrar.
Quando a lua teve tanta inveja da lustre que daríamos a cada noite,
nos amando e babando um ao outro. 
Quando eu pedi as nuvens que mandassem a sua carga sobre a terra de formas a prevenir os incêndios que causaríamos em cada momento do nosso amor.

Quando eu não mais estiver você vai chorar. 
Quando ao teu lado quiser me ver ou me ter, 
Lembre-se que um dia eu quis ficar... 
Quando o mar reflectir nos seus olhos vou estar distante. 
Quando a dor te afogar você vai sempre me ver e tentar se apegar nas lembranças.

Quando mesmo nas noites sem estrelas você procurar o brilho dos meus olhos, não mais estarei aqui para acende-los. 
Quando no silêncio dos seus sonhos procurares as minhas canções, não mais irás escutar ai me vais procurar no vazio que deixei em ti.

Quando o mundo girar você estará pronta pra me amar, 
Mas não garanto que sozinho te vou esperar... 
Quando com outra do seu lado eu passar, você vai lembrar do meu amor,
Quando eu te esquecer você vai sentir toda a dor.

Quando essa dor chegar espero não te ver chorar,
Mas sei que esse quando nunca vai chegar.
Porque depois de tudo eu ainda vou te amar e nos meus poemas você verá a verdade de quem só queria sonhar e te amar, mas agora desejo-te felicidades e boa sorte nessa nova jornada.

Nesta solidão que fez da minha voz um trovão, até procurar o relâmpago estrelado que fez dessa voz sol, luz, e apagão.

Quando eu lhe disser que sem você posso continuar você vai pensar em recuar, Quando eu lhe disser que não faz sentido te amar, 
Quando eu lhe disser que tudo não passou de um sonho do qual eu quero despertar, 
Quando eu dizer que não te amo, você vai ver que não brinquei com tudo isso,
E sei que mesmo sentindo toda essa dor, 
Posso continuar caminhando sem eu ter, o teu calor e seu amor.

Quando chegou o dia em que você deixou o timbre esquelético do meu coração que se fez um autêntico deserto. 
O certo é que já não me encontro perto desse amor que a cada dia rachava o meu peito.
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